A venda veículos eletrificados na Paraíba aumentou 112% de janeiro a outubro deste ano em comparação com igual período do ano passado. Conforme dados da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), foram emplacados 1.272 veículos eletrificados no estado nos 10 primeiros meses do ano, contra 598 no mesmo período de 2023.
O número de emplacamentos neste ano representa 97% do total ocorrido nos anos de 2022 (462) e 2023 (844) juntos e o estado segue a tendência nacional de aumento. Os números da Fenabrave apontam uma alta de 105,8%, com 136.767 carros eletrificados emplacados entre janeiro e outubro de 2024, contra 66.529 veículos deste tipo no mesmo período do ano passado.
Em relação aos veículos elétricos, na Paraíba o aumento no número de emplacamentos foi ainda maior no período analisado, alcançando 729,5%. O levantamento mostra que o estado saiu de 61 veículos elétricos emplacados no ano passado, para 506 neste ano. A Paraíba também apresenta aumento na venda dos híbridos. No acumulado do ano, foram contabilizados 766 emplacamentos, ante 537 em igual período de 2023, um crescimento de 42,6%.
Uma lei estadual garante a isenção do pagamento do Imposto sobre a propriedade de veículos automotores (IPVA) para carros elétricos na Paraíba. Até o mê de agosto, o estado tinha mais de 9 mil carros elétricos em circulação.
Na época em que a lei foi aprovada, o secretário de Estado da Fazenda (Sefaz-PB), Marialvo Laureano, explicou que essa foi uma determinação do governador João Azevedo para reduzir a queima de combustíveis fósseis e incentivar a comercialização de carros com soluções de veículos de consumo de energia mais limpa e que podem ajudar na construção de um meio ambiente mais saudável.
“Além de reduzir a poluição do ar, o carro elétrico reduz a poluição sonora. Na prática, é mais uma medida do Governo da Paraìba em prol da sociedade e do meio ambiente mais sustentável, até porque em nosso país a matriz energética, fonte para abastecer os carros elétricos, em grande parte vem da hidráulica e outra parte que vem crescendo são as renováveis (eólica e solar), são relativamente limpas”, justificou.
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