A Polícia Federal deflagrou na manhã desta quarta-feira, (18), na cidade de Campina Grande , a “Operação Marasmo 2”, com o objetivo de aprofundar as investigações sobre um esquema de desvio de recursos públicos da saúde envolvendo dispensas indevidas de licitação, além de pagamentos sem contratos.
Essas contratações tinham como objeto a aquisição de alimentos para suprir as necessidades de um hospital da rede pública em Campina Grande, o hospital das clínicas, sendo cumpridos nesta data 02 mandados judiciais de busca e apreensão expedidos pela 4ª Vara Federal de Campina Grande.
Na primeira fase da Operação, a Justiça Federal determinou o bloqueio de R$ 3.262.998,00 (três milhões duzentos e sessenta e dois reais e novecentos e noventa e oito reais) em bens dos investigados, a fim de buscar a mitigação dos prejuízos causados aos cofres públicos.
Os investigados deverão responder pelos crimes de associação criminosa, corrupção passiva e dispensa ilegal de licitação, cujas penas, se somadas, chegam a 23 anos de reclusão.
Relembre o caso
Alvo da investigação da ‘Operação Marasmo’, realizada em novembro do ano passado pela Polícia Federal, pelo MPF e pela CGU, a empresa Is Ristro Gastronomia LTDA fornecia várias refeições ao Hospital das Clínicas de Campina Grande; incluindo almoço, jantar, lanches e café da manhã. Em um dos contratos obtidos é possível identificar os valores de cada uma das refeições e também o cardápio oferecido.
Já um outro contrato anterior, firmado em maio de 2022 com o mesmo Hospital de Clínicas, traz outros valores.
O almoço (tipo quentinha) foi contratado por R$ 17,79. Já o jantar era entregue por R$ 13,99, enquanto o café da manhã saía por R$ 8,20. Os cardápios, nos dois casos, são diferentes.
As refeições, conforme a PF, eram destinadas a funcionários e pacientes. As contratações totalizaram, segundo a investigação, mais de R$ 8 milhões e o período investigado é desde 2022.
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