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A terceira fase da operação Indignus, que investiga desvio de recursos no Hospital Padre Zé foi deflagrada, na manhã desta sexta-feira (14) pelo Gaeco do Ministério Público da Paraíba. Os mandados estão sendo cumpridos em empresas e contra pessoas suspeitas de integrar o esquema criminoso.
São investigados os crimes de pagamento de propina e lavagem de dinheiro. Estão sendo cumpridos 10 mandados judiciais de busca e apreensão, em endereços de seis investigados e quatro empresas, sendo três em João Pessoa e sete em Patos.
Esta fase é um desdobramento da “Operação Indignus” que também investiga desvio de finalidade e apropriação indébita, de recursos repassados ao Instituto São José, ao Hospital Padre Zé e à Ação Social Arquidiocesana envolvendo um Núcleo de Empresas e pessoas geridas por investigados.
Indignus
Esta é a terceira fase da operação. Entre os delitos investigados há dois empréstimos que somados atingem o valor de 13 milhões de reais. Os empréstimos foram solicitados em 2022 e em junho deste ano pelo padre Egídio de Carvalho, preso desde novembro, principal alvo da Operação Indignus que apura o desvio de recursos da unidade hospitalar.
As irregularidades no Hospital Padre Zé começaram a ser investigadas quando mais de 100 aparelhos celulares foram furtados da instituição. Esse caso foi tornado público em 20 de setembro. A denúncia, no entanto, foi feita em agosto e imediatamente um inquérito policial foi aberto. Um suspeito, inclusive, chegou a ser preso, mas responde em liberdade e cumpre medidas cautelares.
Blog do BG PB
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