Os dados do Boletim Epidemiológico da Secretaria de Saúde do Estado (SES-PB) aponta que a Paraíba registrou, até setembro deste ano, 1934 casos de sífilis. A doença é sexualmente transmissível, e os sintomas, por algumas vezes, podem ser discretos.
Os casos, inclusive, já quase superam os 2007 que ocorreram em 2022. Dessas notificações registradas em 2023, até o momento, 616 acometeram gestantes, enquanto 208 tiveram manifestações congênitas e 1110 foram de forma adquirida.
Entenda melhor os tipos de sífilis:
- Sífilis gestante: pode gerar consequências graves ao bebê, tais como como surdez, cegueira, alterações ósseas e deficiência mental, podendo levar à morte. No entanto, as gestante devem ser testadas na primeira consulta do pré-natal (idealmente, no 1º trimestre da gestação); no início do 3º trimestre (28ª semana); no momento do parto, ou em caso de aborto/natimorto, independentemente de exames anteriores;
- Sífilis congênita: a doença é transmitida da mãe com sífilis não tratada ou tratada de forma não adequada para criança durante a gestação (transmissão vertical). É fundamental fazer o teste para detectar a sífilis durante o pré-natal e, quando o resultado for positivo (reagente), tratar corretamente a mulher e sua parceria sexual, para evitar a transmissão;
- Sífilis adquirida: pode ser adquirida transmitida de uma pessoa para a outra durante o sexo (anal, vaginal ou oral) sem preservativo ou por transfusão de sangue.
E qual o melhor tratamento?
O tratamento mais adequado para a sífilis é o uso da penicilina benzatina (benzetacil), que poderá ser aplicada na Unidade Básica de Saúde mais próxima de sua residência. Esta é, até o momento, a principal e mais eficaz forma de combater a bactéria causadora da doença.
Quando a sífilis é detectada na gestante, o tratamento deve ser iniciado o mais rápido possível, com a penicilina benzatina. Este é o único medicamento capaz de prevenir a transmissão vertical, que passaria a doença para o bebê.
PortalCorreio
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