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Os últimos dias do mandato de Augusto Aras como procurador-geral da República (PGR) serão coerentes com a tônica anti-Lava Jato que o PGR seguiu ao longo de seus quatro anos no comando do Ministério Público Federal. Aras não fará qualquer contestação à decisão do ministro do STF Dias Toffoli que, no último dia 6, anulou as provas do acordo de leniência da Odebrecht firmado com o MPF em 2016.
Segundo um interlocutor de Aras, ele e seus auxiliares não moverão “um dedo” para recorrer ao Supremo. Aras já fez diversas críticas públicas à Lava Jato, e manterá seu posicionamento até o fim da gestão.
O chefe do MPF tem mais dez dias de mandato, até o próximo dia 26. Lula deixou a definição do próximo PGR para quando voltar de uma viagem aos Estados Unidos, no próximo dia 21. Após quatro anos no cargo, Aras tem dito que não está em campanha por mais uma recondução. Ele pretende advogar e voltar a dar aulas.
Guilherme Amado – Metrópoles
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