Lama e sujeira invadem casas, no Bairro do João Paulo II, em João Pessoa, desde a noite de ontem (07) provocando transtornos e deixando a população indignada com a falta de planejamento da prefeitura que começou a calçar a via desde maio e ainda não concluiu o serviço. pic.twitter.com/vGuPaZPMF8
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Lama e sujeira invadem casas na Rua Joventina Ricardina, no Bairro do João Paulo, em João Pessoa, desde a noite de ontem (07) provocando transtornos na população que está indignada com a falta de planejamento da prefeitura que começou a calçar a via desde maio e ainda não concluiu o serviço.
A demora aliada as chuvas fez com que pedras, areias e todo tipo de material usado no calçamento fosse parar dentro das residências, provocando diversos problemas como a destruição de móveis.
”Desde maio, começaram a calçar a minha rua, era a única do bairro sem calçamento, e aí o prefeito mandou calçar a rua, só que desde maio a gente viu que o nível que os engenheiros estavam colocando era muito elevado para nossa casa, e aí toda vez que chovia, tava entrando água, porque eles já tinham passado um aterro, colocaram algumas coisas, e aí começou a entrar muita água na nossa casa, a ponto de alagar”, diz a estudante de fonoaudiologia, Isabela Cavalcante.
Moradores da rua Joventina Ricardina, no Bairro do João Paulo, em João Pessoa, desde a noite de ontem (07) tentando “enxugar gelo” pela falta de infraestrutura no local. Choveu e tudo ficou alagado. “O medo é de perder tudo em casa”, relatam moradores. pic.twitter.com/xivTBalf7A
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Ela ainda conta o desespero causado pela falta de segurança no local já que a mãe dela é uma pessoa com deficiência e consequentemente uma das mais afetadas pelo descaso da administração de Cícero Lucena.
”A gente tá correndo risco… de entrar em casa agora e os móveis não estar prestando mais, porque a próxima chuva que der, lascou, entendeu? Entrou a terra inteira da rua, e só não entrou mais, porque meu pai passou uns 4 horas tentando retirar, enxugando gelo, sabe? Tem uma casinha atrás no quintal e que ficou com 4 dedos de água. Tá lá ainda, pra secar é difícil. Mamãe, a pessoa com deficiência, não tem como transitar na própria casa, no próprio terreno. Não tem como. Tá uma situação caótica, você não tem ideia, assim, nunca pensei em passar por isso.
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