Como forma de equilibrar as contas financeiras do Estado e, adequar as despesas da previdência, o governo da Paraíba instituiu desde 2016 o Fundo Estadual de Equilíbrio Fiscal, o FEEF. Trata-se de um imposto atribuído as empresas paraibanas que recebem incentivos fiscais. A proposta é uma espécie de fundo de caixa para ajudar a sanar os rombos nas contas do Estado.
O abastecimento desse fundo passou a ser a devolução, por parte das empresas, de parte do ICMS que estão liberadas de pagar, em razão de contrato firmado com o fisco estadual para atração e manutenção de negócios para a Paraíba.
Esse fundo teria duração de 2 anos e em 2018 foi renovado por mais 2. Porém, através de uma manobra sutil, João Azevedo enviou a Assembleia Legislativa, projeto de Lei que prorroga o FEEF por mais 10 anos.
Na contramão do objetivo do FEEF, o FISCO estadual comemora recordes de arrecadação e tributos mesmo no período da pandemia, quando diversos setores econômicos entraram em crise e muitos fecharam as portas. O próprio governo do estado entra em contradição a essa proposta de Lei quando comemora ter colocado as contas do Estado em dia.
Por outro lado, não alivia a carga tributária do empresariado que mantem o equilíbrio fiscal do Estado. Ao contrário, tenta sobrecarregar os tributos, incentivando algumas empresas a apertarem seus cintos até a falência.
Esse e comunista de carteirinha