Em recente crítica produzida pelo jornalista Jairo Malta, na Folha de S.Paulo, série documental sobre a vencedora do ‘BBB21’, a paraibana Juliette Freire, não agradou muito e recebeu criticas ácidas do jornalista.
Segundo Jairo: “Os relatos de amigos do colégio, de professores e de sua mãe tentam dar mais corpo à história inicialmente rasa. Durante os 35 minutos de duração, não é exibido nada incrivelmente interessante sobre sua infância e adolescência a ponto de justificar um documentário sobre sua vida. Tudo poderia ser resolvido numa curta reportagem no Fantástico”.
Por outro lado, “as imagens de Pedregal, bairro onde a campeã do BBB nasceu em Campina Grande, o circo da cidade e o destaque a expressões locais, como “gazeando aula” –uma advertência escolar tomada por Juliette–, dão um respiro entre tantos depoimentos redundantes e que não chegam a desenvolver histórias maiores”, completou o jornalista.
Ainda segundo Jairo, um dos pontos altos e de maior drama é a relação de Juliette com Julienne, irmã que morreu aos 17 anos, em 2009, vítima de um AVC. Para quem não conhece sua história, noticiar sua morte durante o episódio emociona, mas a falta de riqueza nos detalhes do seus últimos dias de vida frusta o espectador.
A sensação ao assistir ao primeiro episódio é a mesma de ver um grande Arquivo Confidencial, com depoimentos de antigos amigos, suas paqueras na adolescência, boletins escolares e fotos de família bem constrangedoras. Você passa mais de meia hora aguardando que a tela se divida, que Juliette apareça chorando e, de repente, surja um grito do Faustão. “Essa é a fera, meu!”
Blog do BG com Folha de S.Paulo
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