Polêmica

(VÍDEO) ACESSÍVEL PARA TESTA: piso tátil em João Pessoa leva Cegos a bater de frente a poste

A falta de acessibilidade em João Pessoa é uma realidade que tem prejudicado a vida de muitas pessoas com deficiência visual. Um exemplo disso é a ausência de um piso tátil adequado para os cegos na principal avenida da cidade, a Epitácio Pessoa.

O Blog do BG PB teve acesso a vídeos anônimos gravados por cidadãos preocupados com a situação.
Neles é possível perceber que o piso tátil vai de encontro a um muro em um trecho e a um poste em outro, dificultando o deslocamento seguro dessas pessoas.

Essa negligência por parte das autoridades, a exemplo do Prefeito Cícero Lucena é inaceitável. É evidente que a falta de respeito e de atenção com a acessibilidade em espaços públicos é uma afronta aos direitos básicos dos cidadãos com deficiência. Além de prejudicar a autonomia e a independência dessas pessoas, a falta de piso tátil coloca em risco a integridade física.

É imprescindível que medidas urgentes sejam tomadas para corrigir essa falha grave. É responsabilidade do poder público garantir a acessibilidade e o direito de ir e vir de todos os cidadãos. É hora de cobrar uma postura mais séria das autoridades e exigir que a falta de respeito à acessibilidade seja combatida de forma efetiva em nossa cidade.

Com a palavra, a prefeitura.

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Polêmica

”Há um poste no caminho”: Equipamentos públicos se tornam obstáculos para deficientes visuais em JP

Instituto dos Cegos da Paraíba denuncia falta de acessibilidade nas ruas de João Pessoa - ClickPB

O que era pra ser um recurso de acessibilidade acabou se tornando um percalço para pessoas com deficiência visual. É que o piso tátil instalado nas calçadas da Avenida Epitácio Pessoa, principal corredor da capital paraibana, apresenta problemas em vários trechos, nos dois sentidos da via.

Além de buracos
e pisos incompletos, usuários têm denunciado a presença de obstáculos como árvores, postes e muretas no meio do caminho, sem qualquer sinalização ou desvio.

A situação tem causado transtornos para quem precisa do equipamento para se locomover com segurança por aquela área da cidade.

A interferência no piso tátil também pode causar acidentes, já que a falta de sinalização faz com que a pessoa cega utilize o equipamento sem saber o que há pela frente.

“Você vai andando, e sempre encontra um carro estacionado, se não tiver cuidado, pode dar de cara com um poste, então, são muitas ‘barreiras’ no trajeto”, reclamou a deficiente visual Luzia Dias, ao reivindicar a correção do problema. Para José Firmino, este é um problema que não se resume às calçadas da avenida Epitácio Pessoa. “Aqui ainda tem, mas existem outros pontos da cidade, como o Centro, por exemplo, que a situação ainda é pior.

O projeto de requalificação da avenida Epitácio Pessoa, cujo investimento ultrapassa o valor de R$ 12,3 milhões, foi iniciado na gestão municipal anterior, de Luciano Cartaxo, e reúne um conjunto de obras de calçamento padronizado, canteiros, árvores e abrigos de ônibus. De acordo com informações da Secretaria de Infraestrutura (Seinfra) de João Pessoa, a obra teve 60% da sua totalidade, incluindo os recursos de acessibilidade.

Apesar da reclamação dos usuários e dos obstáculos explicitamente à mostra no piso tátil, a Seinfra informou que toda a obra “está dentro das normas vigentes sobre passeios com acessibilidade e obstáculos”.

Além disso, a pasta informou que a responsabilidade de fiscalização dos veículos estacionados em cima do piso é da Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana (Semob).

Além disso, uma volta na cidade expõe o descuidado com os equipamentos de acessibilidade como as rampas, calçadas e outros aparelhos que deveriam garantir ao cidadão com deficiência ou mobilidade reduzida o direito de transitar e circular por João Pessoa com segurança.

Blog do BG PB com União

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