Nesta quarta-feira (22), o Tribunal de Contas do Estado (TCE) anunciou inspeções especiais em secretarias do Estado e da Prefeitura de João Pessoa que destinaram recursos ao Hospital Padre Zé, anteriormente liderado pelo Padre Egídio de Carvalho Neto. O religioso, preso na segunda fase da operação Indignus, é acusado de desviar aproximadamente R$ 140 milhões do Padre Zé e da Ação Social Arquidiocesana (ASA), ligadas à Arquidiocese da Paraíba.
A decisão do Tribunal, conforme o conselheiro Nominando Diniz, baseia-se em conclusões de um relatório do setor de inteligência da Corte sobre convênios entre as secretarias e o Instituto São José, mantenedor do Hospital Padre Zé. Os dados serão encaminhados à auditoria para instauração das inspeções, visando analisar as prestações de contas, pois há indícios de uso indevido dos recursos para fins diferentes das ações sociais.
O presidente do TCE mencionou visitas do arcebispo da Capital e do Padre George Batista, novo diretor do hospital, que solicitaram informações sobre as contas da ASA e do Instituto São José, além de apoio do Tribunal nos procedimentos de fiscalização e transparência pública.
Uma apuração do Gaeco indicou confusão patrimonial entre a ASA, Padre Zé e Padre Egídio, com suspeitas de organização criminosa, lavagem de dinheiro, peculato e falsificação de documentos.
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