A Ponta do Seixas, localizada na Praia do Seixas em João Pessoa, é considerada o ponto mais extremo oriental das Américas. A determinação do título aconteceu em 1949, a partir de avaliações e pesquisas encabeçadas à época pelo Serviço Geográfico do Exército.
Em relação ao processo erosivo, as causas estão relacionadas a aspectos naturais como o aumento do nível do mar, a intensificação das tempestades, o batimento de ondas durante a maré alta, entre outras coisas que podem determinar erosão em alguns trechos. E também as ações humanas, “como por exemplo, uso inadequado do solo, desmatamento, dimensionamento da manutenção inadequada da rede de drenagem de águas pluviais e obras de engenharia ao longo da linha de costa”, destacou o geógrafo Williams Guimarães.
Apesar da erosão agindo no local, o risco do local perder o título de ponto mais oriental das Américas é mínimo e só aconteceria daqui há alguns milhares de anos. Considerando o tempo cronológico, é pouco provável que isso aconteça em decorrência da “variação da dinâmica costeira peculiar para cada local”, afirmou Guimarães.
Dentre as principais soluções a fim de minimizar os impactos da erosão, estão as intervenções para “conter” a maré, dissipando a energia das ondas que causam a erosão, bem como a recuperação
da vegetação que contribui com “o escoamento superficial e a infiltração excessiva das águas pluviais”, disse Williams.
Por fim, a sociedade também deve ter consciência ambiental para habitar esses espaços, usando o solo racionalmente e cuidando dos ambientes costeiros, evitando a ocupação de áreas que já sofrem com fenômenos erosivos, por exemplo.
Com informações da União
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