Paraíba

PESQUISA CONSULT / BLOGDOBG / AVALIAÇÃO GOVERNO PB: João Azevedo é reprovado por 36,88% e aprovado por 52,56%

 

 

 

A pesquisa Consult divulgada com exclusividade pelo blog do BG nesta sexta-feira (28), também questionou os eleitores da Paraíba para saber como eles avaliam o governos estadual. De uma maneira geral, o governo de João Azevêdo (PSB) é desaprovado por 36,88% dos eleitores, enquanto os que aprovam são 52,56%. Não souberam dizer 10,56%.

Certeza do voto para Governador

Além disso, 85,31% disseram que não mudam o voto até o dia das eleições, já 10,38% disseram que podem alterar o candidato ao governo do Estado e 4,31% não souberam responder.

Foram entrevistados 1.600 eleitores até o último domingo (23). A margem de erro é de 2,45% para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%. A pesquisa foi realizada em 7 regiões, abrangendo 61 municípios. A pesquisa está registrada sob o código PB-01487/2022 e no BR03024/2022

Com exclusividade, Blog do BG

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Brasil

Na contramão do Congresso, governo Lula chama MST para planejar safra

Foto: MST

Na contramão de recentes votações no Congresso Nacional, que tenta tolher a influência do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST) no governo federal, o Executivo nomeou a própria agremiação para integrar um grupo de entidades convocadas para elaborar o Plano Safra da Agricultura Familiar (Pronaf) 2024/2025, que deverá disponibilizar mais de 70 bilhões de reais para pequenos agricultores.

A inclusão do MST no rol dos elaboradores do Pronaf ocorre no momento em que parlamentares tentam impor limites aos sem-terra. Na terça-feira, 28, durante a sessão de votação dos vetos presidenciais, o Congresso derrubou um veto do presidente Lula que atingia em cheio o movimento e retomou a proibição de a União realizar despesas que direta ou indiretamente promovam, incentivem ou financiem invasão ou ocupação de propriedades rurais privadas.

“Por mais que o MST cometa toda sorte de crimes e irregularidades, jamais o PT irá se afastar ou punir o movimento”, criticou o deputado federal Luciano Zucco (PL-RS), que foi presidente da CPI do MST e hoje comanda a Frente Parlamentar Mista Invasão Zero.

Há duas semanas, em nova ofensiva, a Câmara dos Deputados aprovou projeto de lei que retira de invasores de terra a possibilidade de integrar programas assistenciais como o programa Minha Casa, Minha Vida. A matéria ainda será apreciada no Senado.

Asfixiado nos quatro anos do governo de Jair Bolsonaro, o MST estima que, por questões burocráticas e pela baixa capilaridade do Pronaf em diferentes regiões do país, 70% dos integrantes que compõem a base do movimento acabam sem acesso ao programa.

Com o terceiro mandato de Lula, no ano passado a principal política de fomento à agricultura familiar aumentou em 34% a oferta de crédito em comparação com o Pronaf 2022-2023 e contemplou indígenas e quilombolas, além de assentados do programa nacional de reforma agrária. As críticas do MST, no entanto, persistem.

Para justificar a inclusão dos sem-terra e de entidades ligadas a eles no grupo que vai formatar as políticas de auxílio à agricultura familiar, o Ministério do Desenvolvimento Agrário apontou, genericamente, para “a relevância das organizações representativas” do setor e para uma política nacional de abastecimento que enfrente a volatilidade de preços e mitigue fatores como a insegurança alimentar.

Além do MST, integrarão o grupo de entidades para discutir o Pronaf inclui organizações simpáticas ao movimento, como a Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag), a Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura Familiar do Brasil (Contaf) e o Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA). Uma das poucas não alinhadas a integrar as rodadas de discussão do Pronaf 2024/2025 é a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB).

Veja

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Brasil

Carlos Fávaro, ministro da Agricultura do governo Lula, chama parte do agro de ‘fascista’

Foto: Lula Marques/ Agência Brasil

O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, classificou parte do agro brasileiro como “fascista”, em entrevista à CNN. De acordo com o ministro, esses produtores rurais se opõem aos negócios de outros agricultores por divergências políticas.

Fávaro acrescentou que o governo federal mantém uma relação harmoniosa com o setor agropecuário. Contudo, destacou a presença de uma minoria barulhenta.

“Todos aqueles que insistirem em dizer ‘não compre de determinado produtor, ou de determinado sementeiro, porque ele vota no presidente tal’, isso vem do fascismo”, afirmou Carlos Fávaro. “São poucos, mas muito barulhentos. A imensa maioria é gente de bem, trabalhadora, que teve um viés ideológico e eleitoral diferente”, falou Fávaro.

Durante a campanha eleitoral de 2022, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva utilizou a expressão “fascismo” para descrever certas atitudes no setor agropecuário brasileiro.

Ao ser indagado sobre a fala de Lula no CNN Entrevistas, Fávaro concordou com a visão do presidente sobre o agro e reafirmou que também considera tais comportamentos como “fascismo”.

Fávaro explicou que a minoria do agro, apesar de pequena, faz muito barulho e se destaca negativamente. “A paz eu lhe garanto que já tem”, disse o ministro, ao ressaltar a tentativa de diálogo do governo com o setor. “Veja que estamos fazendo reuniões setoriais. Todos que vêm, saem felizes.”

A decisão de montar um gabinete itinerante do ministério no Rio Grande do Sul deve permitir que Fávaro esteja em contato com agricultores gaúchos, que são os maiores produtores de arroz do país.

O local da reunião do G20 no Brasil foi realocado para o resort all inclusive Malai Manso, localizado na Chapada dos Guimarães, Mato Grosso. O encontro está agendado para 12 e 13 de setembro. O resort está vinculado a André Souza Maggi, filho do ex-senador e ex-ministro Blairo Maggi, que foi governador mato-grossense de 2003 a 2010.

Inicialmente, o encontro seria em Cuiabá. Maggi serviu como ministro da Agricultura durante o governo de Michel Temer (MDB) e é um dos apoiadores de Carlos Fávaro, o atual titular da pasta.

Fávaro, também senador licenciado com base política em Mato Grosso, foi o responsável pela escolha do novo local para o encontro do G20. O Ministério da Agricultura alega que a alteração do local foi motivada pela “insuficiência de infraestrutura adequada” em Cuiabá.

Revista Oeste

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Polêmica

(VÍDEO) IMAGENS FORTES: Policial é flagrado agredindo portador de deficiência na Paraíba

Um flagra de uma agressão envolvendo um policial militar e um homem com deficiência tem causado bastante revolta em moradores do município de Santa Luzia, Sertão do estado.

As imagens começaram a circular na manhã deste sábado (1º), quando teria ocorrido o caso, em um posto de combustíveis.

Segundo populares, a agressão teria ocorrido após a vítima ter tirado uma brincadeira com o policial.

É possível ouvir um popular dizendo “ele estava brincando com você”, tentando apaziguar a situação. Logo após o PM se aproxima do homem e o agride e pergunta “se ele queria isso”.

“Você não queria isso? Olhe seu b*ceta”, diz o PM. “Não, eu tô calado”, responde o deficiente.

“Vem brincar comigo, vem com palhaçada. Eu sou policial, seu b*ceta”, diz o PM. “Como é que você vem brincar comigo? Tá achando que eu sou otário? Mandando eu sair daqui, rapaz”, continua o policial, que está fardado no conteúdo.

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Brasil

Entenda treta entre Luana Piovani e Neymar por PEC sobre praias; jogador indica que abrirá processo na Justiça contra a atriz

Foto: reprodução/redes sociais

Luana Piovani e Neymar estão trocando farpas desde o início da semana nas redes sociais e tudo começou com um projeto que está no Congresso.

A atriz chamou Neymar de “péssimo cidadão” enquanto ele a chamou de “louca” em uma discussão por causa da PEC que quer transferir da União para a iniciativa privada os terrenos beira-mar.

O projeto já foi aprovado na câmara e seguiu para a Senado. Com isso, a atriz se uniu a ambientalistas em uma campanha contra uma PEC, que acusa de permitir a “privatização” das praias.

Neymar entrou na história porque anunciou a parceria com uma construtora para um condomínio beira-mar. Com isso, passou a ser acusado pela atriz de se beneficiar com o projeto – o que o jogador e a empresa responsável pelo condomínio negam.

O que diz a ‘PEC das praias’?

A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) quer retirar da União a propriedade exclusiva sobre os chamados terrenos de marinha. Essas são áreas na costa marítima brasileira, incluindo as praias e o contorno de ilhas.

É possível construir casas e empreendimentos nessas regiões, mas, nesse caso, os proprietários estão sujeitos ao regime de aforamento. Isso faz com que, mesmo podendo morar ou empreender na área, eles tenham que pagar à União uma taxa anual.

O ponto na proposta que levanta a discussão é que com a regra atual a União segue sendo a dona, mas caso a proposta seja aceita, isso muda.

A PEC já foi aprovada pela Câmara dos Deputados, mas seguiu para o Senado Federal, onde ainda não foi votada.

O que Luana Piovani diz sobre a PEC?

A PEC é criticada por ambientalistas, que citam o risco de privatização de praias com o projeto e a ocupação desenfreada das áreas beira-mar.

Com isso, foi criada uma campanha contra a proposta nas redes sociais envolvendo atrizes, ambientalistas e influenciadores. Entre elas, Luana Piovani. Na quinta-feira (30), a atriz publicou uma série de vídeos em suas redes pedindo que as pessoas se posicionassem contra a PEC.

“Lembra-los que todos têm que votar contra a privatização das praias. É, senhoras e senhores, 2024 e a gente já chegou nesse lugar. Lembra que eu falei que é difícil ser cidadã no Brasil. É a mesma coisa, é o que eu estou querendo dizer. Como é que a gente tem que batalhar por não privatizar praia?”, disse em um vídeo em sua conta no Instagram.

Como Neymar entrou na história?

Na semana passada, Neymar anunciou parceria com a DUE Incorporadora para o projeto anunciado como “Caribe brasileiro”, que vai ter imóveis de alto padrão beira-mar. O condomínio vai ocupar um trecho de 100 quilômetros da costa entre os litorais Sul de Pernambuco e Norte de Alagoas.

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Polêmica

Confira pontos da ‘PEC das Praias’, que pode privatizar áreas

Praia de Ipanema é a 2ª melhor do mundoFonte: Reprodução

A CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) do Senado começou a discutir a PEC (Proposta de Emenda à Constituição) que pode transferir o domínio da União sobre os chamados “terrenos de marinha”.

Conhecida como a “PEC das Praias”, o texto permite que terrenos no litoral brasileiro sejam transferidos para estados e municípios ou até mesmo vendidos para ocupantes privados.

Confira os principais pontos da PEC das Praias

  • O que são “terrenos de marinha”?

Toda área situada na costa marítima brasileira e na margem dos rios e lagos até onde sofre influência das marés, localizada na faixa de 33 metros, é considerada terreno de marinha. Apesar do nome, as terras não têm relação com a força armada Marinha. Os territórios são determinados por estudos técnicos.

  • O que muda caso a PEC seja aprovada e promulgada?

Caso o texto seja aprovado e promulgado, as faixas litorâneas poderão ser transferidas gratuitamente para estados e municípios ou vendidas a ocupantes privados mediante pagamento. Assim, a União não poderá mais cobrar a taxa de ocupação dessas áreas e o chamado laudêmio (taxa patrimonial da União, que deve ser paga ao proprietário do terreno quando se vende ou transfere um imóvel em área de marinha).

  • O que dizem os favoráveis a questão?

O relator da matéria na CCJ do Senado, senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), argumenta que a União não demarcou todos os terrenos de marinha e que muitos proprietários foram surpreendidos pela demarcação, apesar de terem imóveis devidamente registrados.

“Não nos parece justo que o cidadão diligente, de boa-fé, que adquiriu imóvel devidamente registrado e, por vezes, localizado a algumas ruas de distância do mar, perca sua propriedade após vários anos em razão de um processo lento de demarcação. O fato é que o instituto terreno de marinha, da forma que atualmente é disciplinado pelo nosso ordenamento, causa inúmeras inseguranças jurídicas quanto à propriedade de edificações”, defende.

  • O que dizem os contrários a questão?

O economista e advogado especialista em direito ambiental Alessandro Azzoni afirmou que o projeto é inconstitucional e flexibiliza ainda mais as leis ambientais brasileiras, o que poderia causar tragédias como a do Rio Grande do Sul. Além disso, ambientalistas temem pela criação de praias privadas e a ameaça à biodiversidade do Brasil.

A senadora Leila Barros (PDT-DF) afirmou, em audiência pública, que “a manutenção dos terrenos de marinha sob domínio e regra da União é crucial para proteger os ecossistemas costeiros e marinhos, que desempenham papel vital na absorção de carbono, na proteção da linha de costa e na estabilização das margens, contribuindo para a resiliência costeira diante dos impactos das mudanças climáticas”.

Segundo ela, “a transferência de propriedade dos terrenos de marinha pode aumentar os riscos de erosão e inundações nas áreas costeiras, que já sofrem efeitos diversos em diversos pontos do litoral”.

“A perda desses terrenos de marinha para propriedades privadas tende a aumentar as suas ameaças por eventuais flexibilizações ou afrouxamentos de regras federais, limitando, assim, a capacidade de resposta aos eventos extremos e à ocorrência de inundações, que é a maior preocupação. A manutenção dessas áreas como patrimônio público é fundamental para garantir o acesso equitativo à costa e a preservação das praias e ecossistemas naturais como um bem comum”, destacou.

  • Quando a PEC foi aprovada na Câmara dos Deputados?

A PEC foi aprovada pela Câmara dos Deputados em fevereiro de 2022, mas enfrentou oposição de integrantes do governo do então presidente Jair Bolsonaro. O impacto financeiro da PEC é significativo, exigindo que os proprietários paguem 17% do valor de seus bens localizados à beira-mar em até dois anos.

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Polêmica

(VÍDEO) Jornalista paraibana Letícia Silva tem fotos expostas em plataforma de conteúdo adulto

 

Neste sábado (1º), a jornalista Letícia Silva, conhecida por seu trabalho nas afiliadas da Rede TV e Record TV na Paraíba, registrou um boletim de ocorrência na Polícia Civil do estado.

Letícia relatou que suas fotos foram utilizadas sem autorização em um site de conteúdo adulto.

A descoberta ocorreu na sexta-feira (31), quando Letícia participou de uma brincadeira no Instagram que sugeria aos usuários pesquisarem seus próprios nomes no Google.

Ao buscar por “Letícia Silva TV”, os primeiros resultados mostraram suas fotos de viagens e de uma empresa de biquínis da qual ela era modelo, expostas em uma plataforma de conteúdo adulto.

Entre lágrimas, afirmou sentir-se extremamente invadida e exposta. “Me senti invadida e exposta,” afirmou a jornalista ao final da transmissão no Instagram.

A Polícia Civil da Paraíba deve iniciar uma investigação para identificar os responsáveis pelo crime.

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Blog do BG PB

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Política

Secretário de Saúde, Jhony Bezerra deixará cargo para disputar eleições em CG; saiba data

Jhony Bezerra diz que nome da oposição para disputar Prefeitura de Campina Grande será anunciado "até março"

 

O secretário estadual de Saúde, Jhony Bezerra (PSB) vai se descompatibilizar do Estado para ficar apto para disputar as eleições 2024 em Campina Grande. Foi o que afirmou o governador João Azevêdo (PSB) nesta sexta-feira (31).

“Jhony vai se descompatibilizar do Estado no dia 6 e ficar com o nome a disposição para a disputa. Estamos construindo”, disse o chefe do Poder Executivo Estadual.

O socialista assegurou que o nome de seu grupo será definido agora no mês de junho. “O período de São João é bom demais. Dançando um forró e a gente define nossa participação”, garantiu.

Sobre João Pessoa, o gestor justificou a manutenção da aliança com o prefeito Cícero Lucena (PP). “É todo direito natural Cícero ir para a reeleição. E na reeleição estaremos repetindo a chapa que foi vencedora em 2020, isso é a lógica. Eu não iria trabalhar para eleger Cícero em 2020 e agora em 2024 ter um candidato para derrotar um prefeito que eu ajudei a construir”, enfatizou.

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Judiciário

Sob Lula, avaliação negativa do STF cresce e se torna péssima para 42% dos brasileiros

Supremo Tribunal Federal

Em dezembro de 2022, logo depois das eleições, a Corte desempenhava um trabalho “ótimo” ou “bom” para 31% –a maior taxa desde que o PoderData começou a fazer a pergunta, em junho de 2021. Agora, os percentuais estão em 14% –os mais baixos desde o início da série histórica. Os dados são de pesquisa PoderData realizada de 25 a 27 de maio de 2024.

Já a taxa dos que acham que o Supremo faz um trabalho “ruim” ou “péssimo” saltou 11 pontos percentuais, de 31% para 42%, em 1 ano. Retomou o patamar registrado ao final do governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), quando era 40%.

Há ainda 33% da população que avalia a Corte como “regular”. Outros 11% não souberam responder.

A avaliação do STF havia tido um respiro de setembro de 2022 a junho de 2023 – possivelmente um reflexo da menor influência do ex-presidente Jair Bolsonaro na percepção da população. Bolsonaro tinha uma relação conflituosa com a Corte e sua escalada retórica contribuía para que as taxas de “ruim”/”péssimo” avançassem (atingiram o ápice em setembro de 2022: 46%). Na reta final das eleições de 2022 e no início do governo Lula, em especial depois dos atos extremistas do 8 de Janeiro, o discurso de que a Corte teria sido responsável por supostamente “salvar a democracia” parece ter arrefecido as críticas.

Agora, sem Bolsonaro e com apoio de Lula, o STF tem discutido temas sensíveis (aborto, responsabilização de jornais, 8 de Janeiro e porte de drogas) e entrado em conflito, inclusive, com o Congresso –que aprovou, no Senado, uma PEC para reduzir os poderes dos ministros. A sequência de duras decisões monocráticas e o ativismo do STF, pelo que indicam os dados acima, não tem agradado os eleitores e a Corte voltou a ser criticada.

Poder360

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Mundo

Campanha de Trump arrecada quase US$ 53 milhões nas 24 horas após condenação

Foto: Julia Nikhinson/AP

A campanha do ex-presidente dos EUA Donald Trump afirma ter arrecadado US$ 52,8 milhões depois que um júri de Manhattan emitiu um veredicto de culpado em seu julgamento secreto, destacando como o primeiro ex-presidente americano condenado por um crime está usando seus problemas legais para reunir apoiadores, que contribuíram com essa quantia nas 24 horas após o veredicto ter sido anunciado.

As campanhas de Trump e do presidente dos EUA, Joe Biden, enviaram solicitações de arrecadação de fundos depois que o júri, nesta quinta-feira (30), considerou o suposto candidato republicano culpado em todas as 34 acusações de manuseio indevido de registros comerciais para encobrir pagamentos a uma atriz pornô.

A arrecadação de US$ 52,8 milhões de fundos é uma soma enorme para um único dia. Esse montante é mais de dois terços dos US$ 76 milhões que ele arrecadou em todo o mês de abril, a primeira vez que ultrapassou o total de Biden, e supera os US$ 51 milhões arrecadados pelo presidente naquele mês.

“São mais de US$ 2 milhões por hora”, destacou a campanha da Trump, em um comunicado na noite desta sexta-feira (31).

Mais de um terço dos doadores eram novos, segundo o comunicado.

Em mensagens de texto e e-mails, Trump se autodenominou prisioneiro político e disse que sua condenação marcou o dia mais sombrio da história dos EUA.

“Eu não fiz nada de errado!”, disse o ex-presidente em um apelo. “A Justiça está morta na América!”, disse em outro. ““Acabei de ser condenado em um julgamento fraudado com o objetivo de interferir em nossas eleições”.

Ele ofereceu aos doadores bonés pretos com seu slogan “Make America Great Again” e as palavras “Never Surrender”.

Valor Econômico

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Política

Após derrota no Congresso, governo vai apresentar nova proposta para criminalizar fake news

Foto: Câmara dos Deputados

A base do governo no Congresso Nacional deve apresentar uma nova proposta na criminalização de fake news mesmo após derrota em votação sobre o assunto na última sessão do parlamento, realizada na terça-feira (28). A maioria dos deputados e senadores decidiu manter o veto do governo Jair Bolsonaro a um trecho da Lei de Segurança Nacional que criminalizava com até cinco anos de prisão a publicação de notícias falsas durante as eleições.

A manutenção do veto foi comemorada pela oposição, que alegava que a medida inserida na Lei de Segurança Nacional podia representar um “cerceamento à liberdade de expressão”.

Apesar desse impasse, o governo é favorável a uma proposta que criminaliza fake news e tem falado da necessidade da aprovação de regras mais duras para coibir a disseminação de informações falsas, principalmente durante as campanhas eleitorais.

A criminalização da divulgação de notícias falsas é uma discussão antiga no Congresso. O tema é objeto de um projeto de lei que ganhou o apelido de “PL das fake news” e regulamenta as redes sociais no Brasil. O texto chegou a ser aprovado no Senado em 2020, mas ficou travado na Câmara dos Deputados por falta de acordo em torno do relatório do deputado Orlando Silva (PCdoB-SP). O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), também já descartou a votação do projeto no plenário por esse mesmo motivo.

Após a sessão que marcou a derrota do Planalto sobre o assunto, o líder do governo no Congresso, senador Randolfe Rodrigues (sem partido-AP), reconheceu que não havia consenso para a criminalização da divulgação e disseminação de notícias falsas. No entanto, ele prometeu apresentar um novo projeto de lei sobre o tema. O líder não detalhou como seria a proposta e nem quando ela deve ser apresentada.

O assunto também foi comentado pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), na quarta-feira (29). Em conversa com jornalistas, Pacheco defendeu o combate à desinformação. “A sociedade precisa ser pacificada. E os exemplos devem ser pela política. A política que busca o acirramento, o ódio, a desinformação, a mentira que tem sido muito recorrente através de redes sociais. Isso precisa ser combatido por todos”, afirmou.

Por enquanto, Lira se comprometeu apenas com a criação de um grupo de trabalho para discutir um novo texto para a proposta. Essa sinalização ocorreu no início de maio, mas, desde então, não houve movimentação para articular quais seriam os nomes indicados para compor a comissão.

R7

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