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Hospital de Clínicas de Campina Grande — Foto: Artur Lira / TV Paraíba
O Ministério Público Federal (MPF) pediu a condenação dos investigados no processo que apura fraudes no Hospital de Clínicas, em Campina Grande. Dois ex-diretores, uma empresária, uma nutricionista e a ex-coordenadora de compras da unidade tiveram o pedido pelo órgão federal para condenação.
A 4ª Vara da Justiça Federal em Campina Grande, em primeira instância, vai julgar o caso. O juiz responsável será Vinícius Costa Vidor. Os crimes apontados contra as pessoas são organização criminosa, peculato e fraude em contratação direta.
O órgão federal pediu a condenação dos seguintes denunciados:
- Izabelli Diniz – empresária;
- Andrea Shirlaynne Agra – ex-coordenadora de compras do hospital;
- Vivian Kelly – ex-diretora;
- Thiago Gomes – ex-diretor;
- Carmen Spa – nutricionista.
Para a Rede Paraíba, a empresária citada afirmou que não há provas que indiquem a participação dela em irregularidades. A defesa da ex-coordenadora de compras do hospital disse que “as provas (para o pedido do MPF) são frágeis”. A defesa dos ex-diretores da unidade foram contactados, mas não obtivemos retorno. Os advogados da nutricionista citada não foram localizados.
O pedido do MPF se baseia nas investigações da Polícia Federal e também da Corregedoria Geral da União (CGU) que apurou a contratação de uma empresa para fornecimento de refeições no hospital. Conforme o processo, houve superfaturamento, direcionamento da licitação e a utilização do ambiente do hospital em benefício da empresa.
Na época da condução das investigações, a PF informou apurar irregularidades em contratos que totalizaram R$ 8 milhões. A empresa teria sido contratada por Dispensa de Licitação para fornecer refeições já prontas para o Hospital de Clínicas, mas utilizaria as dependências da unidade hospitalar para preparar os alimentos.
Na avaliação do MPF, isso teria beneficiado a empresa com a não execução do serviço de entrega dos produtos e embalagens, previstos nos contratos.
Operações da Polícia Federal
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Polícia Federal na Paraíba investigou suspeitas de irregularidades em hospital de Campina Grande — Foto: PF/Divulgação
A Polícia Federal realizou duas operações para apurar irregularidades nesse caso. As operações receberam o nome de “Marasmo”. Em novembro de 2023, oito mandados de busca e apreensão foram cumpridos. As irregularidades teriam acontecido do início de 2022 até novembro de 2023.
Em um segundo momento, em setembro de 2024, outros mandados de busca e apreensão da Polícia Federal foram cumpridos contra investigados no caso. O objetivo da nova operação foi aprofundar as investigações para apurar as possíveis fraudes à época.
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