Brasil

Ministra da Saúde diz que é hora de intensificar a vacinação contra a Covid-19


Foto: Reprodução/YouTube

A ministra da Saúde, Nísia Trindade, disse em pronunciamento nas redes de televisão e rádio, neste domingo (7), que é hora de intensificar a vacinação contra a Covid-19. Ela advertiu que as hospitalizações e os óbitos pela doença ocorrem principalmente em indivíduos que não tomaram as doses de vacina recomendadas.

“Por essa razão, o Ministério da Saúde, ao lado de estados e municípios, realiza desde fevereiro um movimento nacional pela vacinação de reforço para Covid-19”, acrescentou.

A ministra destacou os esforços de cientistas e dos laboratórios que desenvolveram e produziram as vacinas. “Um agradecimento especial ao papel desempenhado no Brasil pelo Instituto Butantan, pela Fiocruz e pela Anvisa. Mesmo com todos os desmontes da ciência e tecnologia, nossas universidades e institutos de pesquisa não mediram esforços na busca de soluções”, afirmou.

“Devemos agradecer também aos governadores e prefeitos que não se deixaram levar pelo negacionismo e contribuíram decisivamente para o enfrentamento da pandemia. E também à sociedade civil, que se engajou nesse processo”, completou.

Fim da emergência de saúde pública de importância internacional

O pronunciamento veio depois do anúncio da Organização Mundial da Saúde (OMS) de que a Covid-19 não é mais uma emergência de saúde pública de importância internacional. Durante a sua fala, a ministra reforçou a importância da vacinação contra a doença e que a pandemia ainda não acabou de fato.

R7

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Política

Cinco dos seis vereadores paraibanos cassados em Boa Ventura são eleitos; confira

Os paraibanos que têm o município de Boa Ventura, no Sertão da Paraíba, como domicílio eleitoral precisaram se dirigir às urnas neste domingo (7) para definir, mais uma vez, os vereadores da cidade até 2024.

As eleições suplementares no município é referente à cassação de seis vereadores em julho do ano passado, todos do partido Republicanos. O Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba (TRE-PB) constatou uma fraude da legenda na cota de gênero, que prevê um percentual mínimo de 30% de candidaturas femininas entre seus candidatos em eleições proporcionais.

Como os seis vereadores dos nove eleitos eram do Republicanos, mais de 50% dos votos válidos pertenciam ao partido, portanto uma nova eleição precisava ser feita. Os cassados poderiam se candidatar novamente, e cinco dos seis se registraram e foram todos eleitos.

Júnior Freitas, Dr. Júnior, Zé Gordo, Ronaldo Alvarenga e Júnior de Gato vão retornar aos trabalhos na Câmara Municipal de Boa Ventura. Apenas Antônio Neto, também cassado, não conseguiu se eleger, ficando como primeiro suplente.

Ebinho (PSDB) e Antônio Madalena (PSDB), eleitos em 2020, também se elegeram. Livoneide Pinto (Solidariedade) não disputou este pleito, e Queiroga Pinto (PSDB) assumiu a posição, conseguindo a terceira maior quantia de votos. Suely Almeida (Republicanos) fechou o quadro de parlamentares.

Confira todos os vereadores eleitos em Boa Ventura

– Júnior Freitas (Republicanos): 409 votos
– Ebinho (PSDB): 369 votos
– Queiroga Pinto (PSDB): 349 votos
– Dr. Júnior (Republicanos): 347 votos
– Zé Gordo (Republicanos): 323 votos
– Ronaldo Alvarenga (Republicanos): 300 votos
– Júnior de Gato (Republicanos): 297 votos
– Suely Almeida (Republicanos): 275 votos
– Antônio Madalena (PSDB): 205 votos

Números das eleições

Em 2020, foram 4.542 votos computados, sendo 4.355 (95,85%) válidos. Nesta eleição suplementar, foram 3.921 votos, sendo 3.770 válidos (96,15%). Ao todo, neste domingo, 114 pessoas anularam seu voto e outras 37 votaram em branco.

MaisPB

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Brasil

Inadimplência atinge 5,7 milhões de micro e pequenas empresas

Foto: reprodução

A pesquisa “Indicador de Inadimplência das Empresas”, da Serasa Experian, mostrou que, em dezembro de 2022, 5,74 milhões de MPEs (Micro e Pequenas Empresas) atingiram a inadimplência – quando há pagamentos atrasados que estavam com um prazo marcado previamente. Em comparação ao mesmo mês de 2021, a alta foi de 7%.

Segundo o economista da marca, Luiz Rabi, a estimativa é que o cenário de inadimplência ainda perdure, em conformidade com índice de negativação dos consumidores (69,4 milhões de pessoas).

“O impacto da inflação começa no bolso do brasileiro, que tem seu poder de compra e de pagamento afetado e acaba impactando o fluxo de caixa das companhias. Para que haja melhora deste cenário, é necessário investir na reorganização financeira, com renegociação de dívidas junto aos credores e contenção de gastos até que a economia sinalize positivamente uma melhora”, disse Rabi.

Na avaliação do cenário das MPEs inadimplentes em dezembro, 52,5% eram do setor de Serviço; 39,1% de Comércio; 7,9% da Indústria; e o,5% do segmento de Outros. Cada empresa tinha, em média, 6,9 contas atrasadas, que somavam cerca de R$ 15.521,2.

Das empresas que alcançaram a inadimplência, a maior parte era do Sudeste (53%), enquanto a menor parcela era do Norte (5,3%). São Paulo registrou 1.865.890 de MPEs inadimplentes no período.

Ao considerar todos os portes de empresa, dezembro registrou mais de 6,44 milhões de empresas inadimplentes. A soma das dívidas atrasadas é de 45,8 milhões, com um valor de R$ 110,2 milhões.

Segundo a Serasa Experian, 54% dos negócios em estado de inadimplência eram do setor de serviços.

METODOLOGIA

O levantamento “Indicador de Inadimplência das Empresas”, da Serasa Experian, considera empresas brasileiras que estão em situação inadimplência, ou seja, possuem pelo menos um compromisso vencido e não pago, apurado no último dia do mês de referência. A pesquisa é segmentado por Estado, porte e setor. Clique aqui para conferir a série histórica do indicador.

Poder 360

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Diversos

Trens da Grande João Pessoa terão novos horários a partir de segunda-feira

A CBTU João Pessoa inicia nesta segunda feira, 08 de maio, a operação de trens e Veículos Leves sobre Trilhos (VLTs) com uma nova grade horária, ofertando mais viagens para os passageiros da Região Metropolitana. Os novos horários, baseados em estudos de fluxo de passageiros e pesquisas de origem e destino, chegam num momento em que Companhia passa por ajustes e melhorias visando oferecer mais transporte de qualidade com rapidez, segurança e economia. Ao todo, serão realizadas 34 viagens de segunda a sexta e 14 aos sábados.

Segundo o superintendente da CBTU João Pessoa, Fábio Dantas, essa nova grande horária é resultado do esforço concentrado de todos os colaboradores e da presidência da CBTU que estão determinados em soerguer a Companhia e consolidar sua importância no cenário do transporte público no Estado. “Estamos trabalhando dia e noite com único objetivo de proporcionar o melhor transporte ao nosso passageiro e garantir a sua locomoção com qualidade. Sabemos das dificuldades, mas estamos confiantes na realização dos nossos objetivos”, afirma.

“Nós sabemos que a implantação de grades horárias sempre mexe com a rotina das pessoas, mas procuramos atender ao máximo as demandas já registradas em nossos canais de interação para que todos saiam ganhando”, acrescenta Fábio Dantas. Atendendo aos pedidos dos usuários, a CBTU intensificará mais viagens de trem nos horários de maior necessidade de deslocamento da população.

A CBTU João Pessoa atende a população de quatro municípios da Região metropolitana da Capital – Cabedelo, João Pessoa, Bayeux e Santa Rita. Diariamente, de segunda a sexta, são oferecidas 34 viagens e aos sábados, 17 viagens. O sistema local possui 13 estações distribuídas nos 30 km de ferrovia. O preço único da passagem é de R$ 2,50. Confira os horários em nossas redes sociais e estações.

Blog do BG PB

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STF

Maioria do STF aceita denúncia contra mais 250 acusados pelo 8 de janeiro

Foto: Adriano Machado/Reuters

Com o voto do ministro Gilmar Mendes, o Supremo Tribunal Federal acabou de formar maioria, neste domingo (7), para o recebimento de denúncia contra 250 pessoas pelos atos do 8 de janeiro. Esses investigados agora são réus no processo.

Os ministros Dias Toffoli, Edson Fachin, Cármen Lúcia e Rosa Weber já haviam votado com o relator, Alexandre de Moraes, a favor. Já o ministro André Mendonça considerou que não havia elementos suficientes para aceitar denúncia em todos casos.

Esse é o terceiro conjunto de denúncias apresentadas pela Procuradoria Geral da União. Já foram a julgamento 550 pessoas das 1.300 denúncias. Na terça-feira (9), o STF abre mais um julgamento para tornar réus outros 250 investigados.

CNN Brasil

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Paraíba

Mortes por arma de fogo na Paraíba superam média nacional, aponta levantamento

Arma de fogo, Campanha do Desarmamento

A média de mortes por arma de fogo na Paraíba supera a média nacional, segundo levantamento com dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada e do Ministério da Justiça, neste domingo (7).

A publicação reúne, além dos números de assassinatos, quantidades de postos de coleta da Campanha do Desarmamento realizada pelo governo federal.

De acordo com o levantamento, a Paraíba tem 10 postos da Campanha do Desarmamento, distribuídos em João Pessoa, Campina Grande e Patos. A média estadual de mortes por arma de fogo a cada 100 mil habitantes é 17,97. A média nacional é 15,37 mortes.

Os estados brasileiros com mais assassinatos por arma de fogo concentram as menores quantidades de postos de coleta da Campanha do Desarmamento.

Sergipe, estado com o maior índice de mortes por arma de fogo (33,76) tem apenas quatro postos de coleta. O Rio Grande do Norte, com índice de 33,71, tem apenas dois pontos de entrega de armamentos, assim como o Amapá, que tem índice de 30,62 assassinatos por arma de fogo.

Os números foram captados por meio do cruzamento de dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), ligado ao Ministério do Planejamento e Orçamento, e do Ministério da Justiça e Segurança Pública.

O R7 questionou o Ministério da Justiça e Segurança Pública quanto aos critérios para determinar a quantidade de postos por estados, mas não obteve retorno até a última atualização deste texto.

Entre os estados com média superior à taxa nacional, apenas quatro têm pelo menos dez postos de coleta de armas: Bahia, Pernambuco, Goiás e Paraíba. Mesmo assim, a quantidade de pontos não é alta — a Bahia tem 15 locais disponíveis para entrega voluntária; em Pernambuco, são 14; Goiás e Paraíba têm 10, cada um.

Distribuição dentro dos estados

A distribuição dentro dos estados também é desigual. Dos 5.570 municípios brasileiros, apenas 177 (3%) contam com pelo menos um ponto de entrega voluntária de armamentos. A unidade federativa que tem postos em mais municípios é São Paulo (54), mas o número é inferior a 10% do total de municípios do estado (645).

Nos estados onde há poucos pontos de coleta de armas, a concentração está nas cidades centrais. Alguns estados contam com locais de entrega apenas nas capitais. É o caso de Acre, Alagoas, Amazonas, Maranhão, Piauí, Roraima e Sergipe.

Os locais de entrega não estão disponíveis publicamente. A reportagem conseguiu a lista após acionar o Ministério da Justiça e Segurança Pública. No total, há 621 postos de coleta espalhados pelo país.

A aba da Campanha do Desarmamento, no portal da Polícia Federal, afirma que o projeto é permanente, “não havendo mais prazo para entrega de armas de fogo mediante indenização”. As informações sobre os procedimentos para entrega, porém, não estão disponíveis.

Veja locais com pontos de coleta da Campanha do Desarmamento

  • Acre: Rio Branco;
  • Alagoas: Maceió;
  • Amapá: Macapá;
  • Amazonas: Manaus;
  • Bahia: Salvador, Ilhéus, Juazeiro e Vitória da Conquista;
  • Ceará: Fortaleza e Juazeiro do Norte;
  • Distrito Federal: Brasília, Guará, Sobradinho, Taguatinga, Núcleo Bandeirante e Samambaia (no DF, apenas Brasília é considerada município; as demais localidades são tidas como regiões administrativas);
  • Espírito Santo: Vila Velha, Cachoeiro de Itapemirim e São Mateus;
  • Goiás: Goiânia, Jataí e Anápolis;
  • Maranhão: São Luís;
  • Mato Grosso: Cuiabá, Sinop, Barra do Garças, Cáceres e Rondonópolis;
  • Mato Grosso do Sul: Corumbá, Campo Grande, Dourados, Três Lagoas e Ponta Porã;
  • Minas Gerais: Uberlândia, Belo Horizonte, Poços de Caldas, Juiz de Fora, Pouso Alegre, Leopoldina, Sabará, Patos de Minas, Caratinga, Unaí, São João del-Rei, Paracatu, Patrocínio, Janaúba, Itajubá, Lavras, Barbacena, Governador Valadares, Montes Claros, Uberaba, Uberlândia, Varginha, Divinópolis e Contagem;
  • Pará: Belém, Altamira, Marabá e Santarém;
  • Paraíba: João Pessoa, Campina Grande e Patos;
  • Paraná: Cascavel, Maringá, Curitiba, Ponta Grossa, Londrina, Umuarama, Foz do Iguaçu, Guaíra, Guarapuava e Paranaguá;
  • Pernambuco: Recife, Caruaru e Salgueiro;
  • Piauí: Teresina;
  • Rio de Janeiro: Campos dos Goytacazes, Rio de Janeiro, Niterói, Macaé, Nova Iguaçu, Duque de Caxias, Magé, São Gonçalo, Petrópolis, Sumidouro, Rio Bonito, Porciúncula, Angra dos Reis, Volta Redonda, Santo Antônio de Pádua, Nova Friburgo e Bom Jardim;
  • Rio Grande do Norte: Natal e Mossoró;
  • Rio Grande do Sul: Santa Cruz do Sul, Santa Maria, Porto Alegre, Pelotas, Rio Grande, Santana do Livramento, Santo Ângelo, Caxias do Sul, Bagé, Jaguarão, Passo Fundo, São Borja, Uruguaiana e Santa Vitória do Palmar;
  • Rondônia: Ji-Paraná, Vilhena e Porto Velho;
  • Roraima: Boa Vista;
  • Santa Catarina: Blumenau, Chapecó, Videira, Florianópolis, Criciúma, Dionísio Cerqueira, Itajaí, Joinville, Lages, Palhoça e Rio do Sul;
  • São Paulo: Araraquara, Jales, Presidente Prudente, Santos, São José dos Campos, Campinas, São Paulo, Araçatuba, Piracicaba, Ribeirão Preto, São José do Rio Preto, Mogi-Guaçu, Jaboticabal, Bauru, Cruzeiro, Assis, Jundiaí, Mogi das Cruzes, Barueri, Diadema, Franco da Rocha, Itanhaém, Mongaguá, Peruíbe, Bragança Paulista, Praia Grande, Taubaté, São Bernardo do Campo, Caconde, Osvaldo Cruz, Presidente Bernardes, Bariri, Cotia, Marília, São Sebastião, Sorocaba, Atibaia, Barretos, Bebedouro, Jacareí, Adamantina, Carapicuíba, Catanduva, Dracena, Lins, Ourinhos, Tupã, Votuporanga, São Carlos, São João da Boa Vista, Registro, Guaratinguetá, Rio Claro e Vargem Grande do Sul;
  • Sergipe: Aracaju; e
  • Tocantins: Palmas e Gurupi.

R7

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Tecnologia

Estudo internacional projeta cenários para futuro do trabalho em 2050

 (Foto: Rovena Rosa / Agência Brasil)

Pesquisadores do Laboratório do Futuro do Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Coppe/UFRJ), que participaram do Projeto Millennium, para elaboração de um estudo sobre o futuro do trabalho e da tecnologia para 2050, projetam três cenários. A análise considerou a evolução tecnológica atual e o que poderá vir como provável consequência.
Além de apresentar projeções, o relatório aborda a visão das nações mais avançadas economicamente e dos demais países. De forma geral, o primeiro cenário mostra o que se vê hoje em dia: alguns países adotam tecnologias de forma mais rápida e outros, de forma mais lenta. “O Brasil se enquadra no segundo grupo, que tende a demorar mais para colocar as tecnologias em prática”, disse à Agência Brasil o pesquisador Yuri Lima, coordenador da linha de pesquisa Futuro do Trabalho, do Laboratório do Futuro da Coppe/UFRJ.
“O cenário 1, chamado É Complicado – Uma Mistura, é projeção da realidade atual. A gente continua com dificuldades para lidar com novas tecnologias, não cria estratégias de longo prazo. Em consequência, há um certo impacto tecnológico, que não chega a ser desemprego tecnológico, Aí, existe a questão do emprego em que os governos não foram capazes de criar estratégias de longo prazo, cenário que já se vê no Brasil, com dificuldades de planejamento de longo prazo. Esse cenário é caracterizado também pelo aumento do poder de grandes empresas , que superam inclusive o controle do governo”.
Lima destacou que isso já acontece com algumas multinacionais que se tornam até mais fortes do que alguns países, chegando a ter receita maior que alguns produtos internos brutos (PIB, soma de todos os bens e serviços produzidos pelos países). Segundo o pesquisador, é um cenário que acaba exacerbando a visão de como as coisas estarão em 2050.
Pessimismo
O estudo Future Work/Technology 2050 projeta um segundo cenário ainda mais pessimista, com piora do quadro atual. Chamado de Agitação Político-Econômica, é um cenário muito parecido com o que já se vive no Brasil, com desemprego alto e o governo tendo dificuldade de prever o impacto de tecnologias na política e de levar em conta a visão da ciência, disse Yuri Lima. Apesar de ser uma projeção para 2050, o cenário mostra a dificuldade de lidar com o avanço tecnológico, que acaba causando automação muito além do que o previsto, desemprego em diversas partes do mundo, além de governos e empresários querendo lucro rápido.
A perspectiva é que a automação provoque desemprego em massa, como ocorreu na Revolução Industrial, em que a máquina substituiu a mão de obra. De acordo com Lima, nessa projeção mais pessimista, a automatização do trabalho é mais rápida do que se poderia imaginar para um mundo que não foi capaz de se preparar. Conforme o relatório, nesse cenário, dos 6 bilhões de pessoas hoje trabalhando no mundo, 2 bilhões seriam desempregados, 2 bilhões estariam na economia informal e os 2 bilhões restantes estariam divididos meio a meio entre empregados e autônomos.
Novas profissões
Yuri Lima destacou que o primeiro e o terceiro cenários não têm perspectiva tão negativa. A ideia, no cenário 1, é que as coisas deverão permanecer como estão e, no cenário 3, mais positivo, que a tecnologia criará tantos empregos quantos destruir, ou criará até mais empregos do que os que serão destruídos. O pesquisador lembrou que, nas revoluções industriais, quem vivia aquele momento tinha dificuldade de imaginar que trabalho poderia existir para ele a partir dali. “Agora, a gente vê um trabalho criativo também sendo automatizado e fica um pouco perdido sobre o que pode vir a acontecer.”
Uma das ideias no terceiro cenário é que a tecnologia crie novas profissões e mais demanda em áreas que não eram imaginadas. Citou, como exemplo, a economia do cuidado, com a profissionalização das pessoas que cuidam de idosos ou de crianças, por exemplo, e das que trabalham como a saúde, como enfermeiros, médicos, profissionais de educação física. Pode haver também aumento de profissões vinculadas às artes, na própria área de tecnologia. “Há várias possibilidades. Tem áreas já conhecidas que podem crescer, outras que nem se sabe que existem e as que vão ser criadas no futuro. Esta é a perspectiva que se coloca: que a automação deve criar mais empregos do que destruir.”
No terceiro cenário, denominado Se os Humanos Fossem Livres – A Economia da Autorrealização, a ideia é que os governos tentem se antecipar em termos da inteligência artificial (IA), principalmente a geral, e não a restrita que se vê hoje em dia. A IA geral é capaz de resolver o que for preciso, em termos de inteligência.
Segundo Lima, o governo que se antecipar a isso e promover a renda básica universal, o autoemprego como possibilidade de autorrealização do indivíduo, com capacidade de sobreviver sem se preocupar com suas necessidades básicas, terá mais vantagens. A pessoa não precisará se preocupar com seu trabalho e poderá agir de maneira mais autônoma, com liberdade no que quer fazer. Este cenário sinaliza para a digitalização, a automação, ajudando a produzir com menos custos. Porém, os pesquisadores não estão seguros de que tal quadro poderá ser realidade para todo mundo.
Iniciativas
O relatório apresenta 100 iniciativas divididas entre governo, empresas, ciência, educação e cultura que podem ser feitas para endereçar desafios futuros. “Vai além da questão de cenários para ações que podem ser tomadas”, afirmou Yuri Lima.
Em termos de governo, o estudo sugere a criação de uma agência nacional de prospecção e avaliação tecnológica, que seria capaz de identificar as próximas tecnologias e pensar sobre o impacto que terão na sociedade. Isso serve para a discussão legislativa ou do Poder Executivo para a criação de políticas públicas, para incentivar a discussão com outros setores.
Já no sentido da educação, Yuri Lima propôs o ensino do futuro como disciplina. “Assim como a história ensina [sobre] o passado, é importante a começar a aprender também a refletir sobre o futuro, desde criança, na escola”. Segundo o relatório, outra iniciativa interessante nessa área seria o uso de robôs e de inteligência artificial para promover e melhorar a educação ao longo do tempo.
De acordo com Lima, o estudo sugere que se abracem essas tecnologias como novas possibilidades.
Agência Brasil

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Brasil

Ministra da Saúde fará segundo pronunciamento do Governo Lula na TV, neste domingo

A ministra da Saúde Nísia Trindade fará um pronunciamento às 20h deste domingo (7) em rede nacional de televisão e rádio do país. Essa é a segunda vez que o Governo Lula se comunica diretamente com o povo brasileiro através da televisão e rádio.

O assunto será o fim da emergência de saúde global da Covid-19, como a Organização Mundial da Saúde declarou nesta última sexta-feira (7). A expectativa é de que ela explique o que significa essa sinalização por parte da organização e comente sobre a vacinação no Brasil.

Na última semana, um dia antes do feriado de Dia do Trabalhador, o presidente Lula fez o primeiro pronunciamento oficial do seu governo em cadeia nacional de televisão e rádio. O petista reforçou as recentes medidas anunciadas por seu governo de valorização real do salário mínimo e da ampliação da faixa de isenção do Imposto de Renda.

MaisPB

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Esporte

Botafogo-PB, Sousa e Nacional-PB entram em campo hoje pelo Brasileirão

O futebol paraibano está em destaque neste domingo (7), com estreias de Sousa e Nacional de Patos pela Série D do Campeonato Brasileiro e partida do Botafogo-PB, pela Série C. Dentre os jogos, apenas o Canário do Sertão joga em seu estádio, o José Cavalcanti.

Pela segunda rodada da terceira divisão, o Belo seguiu viagem a Belém, do Pará, para enfrentar o Remo no Mangueirão, a partir das 19h. Outro time que pegou a estrada foi o Sousa, que saiu do Sertão paraibano para Ceará-Mirim, no Rio Grande do Norte, para enfrentar o Globo-RN às 16h.

O único que ficou em casa neste domingo foi o Nacional de Patos, que recebe o Potiguar pela Série D do Campeonato Brasileiro. O confronto acontecerá às 16h no José Cavalcanti, na estreia do clube na quarta divisão brasileira.

MaisPB

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Brasil

Jovens que completaram 15 anos já podem tirar título de eleitor; saiba mais

Desde 2021, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) permite que jovens que completaram 15 anos emitam o título de eleitor, mesmo que só possam votar, efetivamente, quando completarem 16 anos de idade.

Segundo o capítulo IV da Constituição Federal, o alistamento eleitoral e o voto são facultativos para jovens de 16 e 17 anos, mas são obrigatórios a partir dos 18 anos.

Alistamento eleitoral

A solicitação do primeiro título eleitoral pode ser feita pela internet, pelo Autoatendimento do Eleitor, no sistema on-line TítuloNet. Ao acessar o sistema, o jovem deve selecionar a opção ‘não tenho’, na aba ‘Título de eleitor’ e preencher todos os campos indicados com dados pessoais, como nome completo, e-mail, número do Registro Geral (RG) e local de nascimento.

Além dessas informações, é preciso anexar fotografias ao requerimento para comprovação da identidade. Por fim, é necessário juntar um comprovante de residência. Homens até 18 anos estão dispensados de enviar o comprovante de quitação com o serviço militar. Contudo, torna-se obrigatório para eleitores do sexo masculino, a partir dos 18 anos.

Há, ainda, a opção de ir ao cartório eleitoral do município. O Alistamento Eleitoral deve ser feito até a data de fechamento do cadastro, que ocorre sempre no mês de maio do ano em que houver eleição. A próxima eleição no Brasil será em 2024 para eleger prefeitos e vereadores de mais de 5.550 municípios.

A secretária da Corregedoria-Geral Eleitoral, responsável pela fiscalização da regularidade dos serviços eleitorais em todo o país, Roberta Gresta vê vantagem no alistamento eleitoral no período facultativo:

“A realização do alistamento da pessoa aos 15 anos estimula o jovem, pois, ao completar 16, já estará apto a votar, tornando-se efetivamente pertencente à comunidade política brasileira e responsável pelo fortalecimento da democracia”.

O pedido de emissão do documento pode ser acompanhado pela internet. Para isso, basta clicar na guia ‘Acompanhar Requerimento‘, no site do TSE, e informar o número do protocolo gerado na primeira fase do atendimento.

Caso não haja pendências, após o processamento dos dados, o jovem futuro eleitor pode baixar o aplicativo e-Título no celular e, assim, utilizar a versão digital do documento, dispensando o título em papel, inclusive em futuras votações, dentro da seção eleitoral do eleitor.

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